Moro chegou na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, no Paraná, próximo às 14h desse sábado, 2, e deixou o local por volta de 23h. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Moro apresentou à PF áudios, e-mails e conversas que teve com Bolsonaro durante seu tempo como ministro.
Segundo o ex-ministro de Justiça e Segurança Pública, Bolsonaro tentou interferir politicamente nas investigações da PF (Polícia Federal). No depoimento, o ex-juiz reafirmou as alegações. Caso Moro não comprove suas acusações, poderá ser responsabilizado por calúnia e denunciação caluniosa.
O inquérito, conduzido pelos delegados Christiane, Igor e Márcio Anselmo, parceiros de Moro na Lava Jato, foi aberto junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) à pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O relator é o ministro da Corte Celso de Mello.
O ex-juiz teve seu depoimento acompanhado por 3 procuradores, João Paulo Lordelo, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita, todos eles designados pelo chefe da Procuradoria Geral da República, Augusto Aras.