Na tentativa de manter a integridade de seus sigilos fiscal e bancário, o senador Flávio Bolsonaro propôs a 3ª medida judicial contra a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre suspeita de prática de crimes em seu gabinete, quando ainda era deputado estadual do Rio.
Segundo o MP-RJ há indícios “robustos” dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018, período em que Queiróz trabalhava, em tese, como chefe de gabinete com o então deputado estadual.
Apontando indícios de ilegalidades na decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª vara criminal do Rio, a defesa do senador pede que seus sigilos sejam mantidos por considerar que falta fundamentação na denúncia.
Flávio já havia tentado bloquear a apuração no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma reclamação contra o Ministério Público, apontando quebra de sigilo bancário ilegal pela Promotoria. Uma liminar do ministro Luiz Fux interrompeu a apuração por 15 dias, mas o caso foi arquivado em seguida pelo ministro Marco Aurélio Mello.