Os cortes anunciados para a área da educação são tema do primeiro grande protesto contra o governo Jair Bolsonaro (PSL), que acontece hoje nas principais cidades de 26 estados e no Distrito Federal.
O prédio do Ministério da Educação (MEC) está cercado desde a manhã desta terça-feira, 14, por homens da Força Nacional. A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC, por causa do protesto contra o contingenciamento de R$ 7 bilhões no setor, previsto para quarta: além de Brasília, haverá atos similares em várias capitais do país.
Professores, estudantes e trabalhadores da educação devem ir às ruas, desde a manhã desta quarta-feira, em defesa das universidades federais, da pesquisa científica e do investimento na educação básica.
Centrais sindicais já haviam convocado, para a mesma data, um protesto contra a reforma da Previdência. Para Antonio Gonçalves, presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o anúncio dos cortes fez com que o movimento pela educação ganhasse “mais corpo”.