A decisão de soltar Lula caiu poucas horas depois de ser proferida e Lula deverá ser mantido preso.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tornou sem efeito a decisão de seu colega de tribunal Rogério Favreto que determinava a soltura do ex-presidente Lula já a partir deste domingo (8). Em liminar, Rogério acatou pedido de habeas corpus apresentado na sexta-feira (6) por deputados petistas que apontaram a falta de fundamentação jurídica da prisão do cacique petista.
Em seu despacho, publicado em pleno plantão judiciário após provocação do juiz federal Sérgio Moro, Gebran ordenou que a decisão de soltura não fosse cumprida. “Determino que a autoridade coatora e a Polícia Federal do Paraná se abstenham de praticar qualquer ato que modifique a decisão colegiada da 8ª Turma”, anotou o desembargador, corresponsável pela elevação da pena imposta a Moro contra Lula de nove para mais de 12 anos de prisão.