Crítico contumaz das reformas patrocinadas pelo governo Michel Temer no Congresso, principalmente a trabalhista e a previdenciária, Renan tem agido como oposicionista nos últimos meses – e, nesse sentido, representava uma ameaça aos planos da gestão Temer, à medida que, paralelamente, avançam as investigações sobre o suposto envolvimento do presidente e seus auxiliares em esquemas de corrupção. Quatro ex-assessores de Temer já deixaram o Palácio do Planalto, um deles já preso por suspeita de ter cometido crime.
Ao menos dois senadores confirmaram a permanência de Renan à frente da bancada – Raimundo Lira (PB), que presidiu a comissão do impeachment, e Hélio José (DF). Eles explicaram que não houve votação para decidir se Renan ficaria ou deixaria o comando do partido. A questão foi resolvida na conversa.
Por: Congresso em Foco